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O roubo de salários no setor da construção civil está chegando ao ponto crítico?
12 novembro 2024
O roubo de salários no setor da construção civil está emergindo rapidamente como um problema global, afetando milhões de trabalhadores em todo o mundo.

De países desenvolvidos a economias emergentes, os trabalhadores da construção civil estão cada vez mais vulneráveis à exploração, com o roubo de salários assumindo diversas formas, incluindo o não pagamento de horas extras, descontos ilegais, subnotificação de horas e classificação incorreta de trabalhadores. Como a construção civil é uma das indústrias mais críticas do mundo, a escala global do roubo de salários representa desafios significativos para os direitos trabalhistas e a justiça econômica.
Embora o custo global do roubo de salários seja difícil de quantificar com precisão, devido à subnotificação e aos diferentes graus de coleta de dados entre os países, estimativas e estudos recentes fornecem insights sobre a magnitude do problema. Nos EUA, estima-se que o roubo de salários custe aos trabalhadores mais de US$ 15 bilhões anualmente (Economic Policy Institute).
No Reino Unido, o roubo de salários por meio de trabalho não remunerado e outras formas de violação salarial custa aos trabalhadores € 1,20 bilhão (US$ 1,27 bilhão) anualmente (Trades Union Congress). Na Austrália, um estudo do Instituto McKell constatou que o roubo de salários custa aos trabalhadores pelo menos US$ 1,35 bilhão por ano.
O roubo de salários claramente não se limita a uma única região ou setor da força de trabalho. Frequentemente, tem como alvo trabalhadores de baixa renda e migrantes, que constituem uma parcela significativa da força de trabalho da construção civil. Em países em desenvolvimento, a situação pode ser ainda mais grave. Em muitos casos, esses trabalhadores têm pouca proteção legal e relutam em denunciar o roubo de salários por medo de retaliação ou deportação.
Endereço e defensor
Um dos principais motivos pelos quais o roubo de salários é tão generalizado no setor da construção civil é a falta de mecanismos robustos de proteção e fiscalização trabalhista. Mesmo em países com leis trabalhistas robustas, a natureza transitória do trabalho na construção civil dificulta a fiscalização. Trabalhadores da construção civil frequentemente se deslocam de um canteiro de obras para outro. Sem proteções sindicais ou acordos de negociação coletiva, eles têm poucos recursos quando seus salários são roubados.
Em países em desenvolvimento, as leis trabalhistas costumam ser frágeis e sua fiscalização mínima. Os empregadores podem explorar trabalhadores impunemente, sabendo que os órgãos reguladores não têm recursos ou vontade política para responsabilizá-los. Consequentemente, a vantagem de custo para as empresas que optam por trapacear dessa forma pode realmente criar uma separação da concorrência.
Dito isso, especialistas jurídicos reconhecem que a melhor primeira linha de defesa costuma ser conhecer bem seus parceiros comerciais, garantir que eles tenham condições de pagar os funcionários e construir confiança nessa relação de trabalho. Além disso, incentivar as organizações trabalhistas a defender e aplicar melhores proteções, além de conscientizar constantemente sobre o roubo de salários, contribuirá significativamente.
Outro componente essencial é capacitar os trabalhadores para que se defendam por meio de programas educacionais, informando-os sobre seus direitos e apoiando a formação de sindicatos.
Hoje em dia, a tecnologia oferece uma gama de soluções inovadoras para combater o roubo de salários. Sistemas baseados em IA e a tecnologia blockchain podem ser usados para rastrear as horas trabalhadas e garantir que os pagamentos sejam feitos de forma transparente e pontual. Ao criar um registro digital imutável das transações, essas ferramentas podem ajudar a prevenir o roubo de salários e responsabilizar os empregadores.
A construção global pode e deve melhorar. Lidar com o problema global do roubo de salários não é apenas uma responsabilidade legal e ética, mas também uma forma de construir uma indústria mais forte e sustentável.
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